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Simbologia Apocalíptica Preterista. Loucura ou Boa Hermenêutica?

 

Interpretando o Apocalipse_ O Grande Dragão;

 

             No capítulo 12 de apocalipse é relatado a figura de um dragão tentando devorar o Filho Varão no Seu nascimento. Quem é esse dragão? Apocalipse 12: 9 nos diz que o grande dragão é o “diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo”. Mas também podemos identificar a entidade natural através da qual Satanás estava operando no mundo.

            Na linguagem apocalíptica, diversos animais se referiam a reinos, reis ou às forças espirituais por trás desses reinos. Por exemplo, Danielexplicou como os animais nas suas visões representavam vários reinos (ver Daniel 7: 23: “O quarto animal será um quarto reino na terra” ).

            Ele também observou como os animais podem representar os reis de certos reinos (ver Daniel 7: 17: “Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra”). Em algumas passagens Daniel especificou vários tipos de animais que representam certos reinos. Por exemplo, em Daniel 8: 20, ele explicou que um carneiro com dois chifres representava os dois reis da Média e da Pérsia. Ele afirmou que em uma de suas visões um bode representava o reino da Grécia (Daniel 8: 21). Nessa visão, ele também se referiu a outros reinos como outros animais (Daniel 8: 4).

            Qual, então, era o governo natural através do qual o grande dragão vermelho estava agindo na terra? Bem, a Bíblia nos diz que o dragão tentou matar o Filho Varão. Quem tentou matar Jesus no Seu nascimento? Espiritualmente foi Satanás, mas no mundo natural foi Herodes, que estava atuando na suaautoridade sob o governo romano. Então, podemos ver uma correlação entre Satanás e a sua obra através do governo romano.

            Temos outros indicadores de que o dragão operava através do governo romano quando lemos que o grande dragão vermelho tinha “sete cabeças e dez chifres” (Apocalipse 12: 3). No livro de Daniel nos é mostrado que cabeças e chifres representam diversas figuras de autoridade dentro dos governos. Por exemplo, Daniel 7: 24 nos diz: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão. ” Mais adiante a maioria dos mestres futuristas também associa o grande dragão vermelho ao Império Romano. Entretanto, eles visualizam Apocalipse 4 a 19 se cumprindo durante um período futuro de sete anos de tribulação, portanto, eles têm de acreditar que haverá um Império Romano que será revivificado e que emergirá entre os tempos atuais e a Segunda Vinda de Jesus. Apocalipse, nos é dito especificamente que “os dez chifres que viste são dez reis” (Apocalipse 17: 12).

            Assim, as sete cabeças e os dez chifres dodragão representam sete e dez autoridades governamentais dentro do Império Romano. Ao estudarmos a História, aprendemos sobre uma correspondência impressionante entre os líderes do Império Romano e as sete cabeças e os dez chifres mencionados em Apocalipse. Houve sete césares sobre o Império Romano: Júlio César, seguido por seu filho adotivo Augusto e os cinco membros da família de Augusto, que governaram até o ano 68 D.C. Esses sete correspondem às sete cabeças do dragão.

            Também sabemos que o Império Romano foi dividido em dez regiões com dez líderes governando cada uma delas. Isso corresponde aos dez chifres do dragão.

        As Dez Províncias do Império Romano: Acaia, Gália, África, Germânia, Ásia, Itália, Bretanha, Espanha, Egito e Síria.

            Agora, pense no Império Romano em termos espirituais. João está no céu observando a dinâmica espiritual que tem consequências neste mundo natural. Por conseguinte, entendemos que o dragão não éapenas o governo romano, mas é a força espiritual por trás dele. Isso não significa que tudo acerca do Império Romano era maligno, mas sim que o Império Romano era o governo mais forte do mundo naquela época, e Satanás era o deus do mundo. Satanás — na forma do grande dragão vermelho — era capaz de controlar e manipular a humanidade por intermédio dos líderes romanos. A evidência mais óbvia disso é o fato de que os líderes romanos tentaram matar Jesus na ocasião do Seu nascimento e finalmente se tornaram aqueles que o crucificaram. Mais tarde, eles se tornaram aqueles que matariam centenas de milhares de cristãos durante as grandes perseguições do primeiro e segundo séculos.

 

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